O pré-natal é o cuidado médico feito durante toda a gravidez para garantir a saúde da mãe e do bebê. Ele deve começar assim que a gestante descobre que está grávida. Quanto mais cedo iniciar, melhor para acompanhar o desenvolvimento do bebê e prevenir complicações. As consultas são feitas regularmente: no começo, uma vez por mês, depois passam a ser quinzenais e, no final da gravidez, semanais. Em cada consulta, a médica verifica a pressão arterial, acompanha o crescimento da barriga, escuta o batimento do bebê e conversa sobre sintomas, alimentação e dúvidas da gestante. Durante o pré-natal, são solicitados exames importantes de sangue e urina, que ajudam a detectar infecções, anemia, diabetes gestacional, entre outros. Também são realizados ultrassons para ver o desenvolvimento do bebê e acompanhar seu crescimento. Algumas vitaminas são indicadas, como o ácido fólico no início da gestação, para prevenir problemas no desenvolvimento do bebê, e o ferro a partir do segundo trimestre, para evitar anemia. Outras suplementações podem ser recomendadas, conforme a necessidade. É importante ficar atenta a alguns sinais de alerta, como sangramento, dor abdominal forte, febre, inchaço com dor de cabeça ou visão turva, e diminuição dos movimentos do bebê (em fases mais avançadas). Nessas situações, é essencial procurar atendimento médico imediatamente. O pré-natal é um momento de cuidado e conexão com o bebê. Com um bom acompanhamento, a gestação tende a ser mais tranquila e segura.

A rotina ginecológica é o acompanhamento regular com o ginecologista para cuidar da saúde íntima da mulher em todas as fases da vida desde a adolescência até a menopausa. O ideal é fazer uma consulta pelo menos uma vez por ano, mesmo que não tenha sintomas. Nessas consultas, é possível prevenir doenças, esclarecer dúvidas e manter o corpo em equilíbrio. Durante a consulta, conversamos sobre o ciclo menstrual, métodos contraceptivos, vida sexual, corrimentos, cólicas, entre outros assuntos. Também é comum realizar exames preventivos. Além disso, é um bom momento para revisar o método anticoncepcional, esclarecer dúvidas sobre o corpo e receber orientações sobre saúde íntima, higiene, vacinas e cuidados com as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). A rotina ginecológica é uma forma de autocuidado. Estar em dia com os exames e com as consultas é essencial para prevenir problemas e manter a saúde feminina em dia.  

A candidíase é uma infecção comum causada por um fungo chamado Candida, que já vive naturalmente na região íntima. O problema acontece quando ele se multiplica em excesso, causando sintomas como coceira intensa, corrimento branco espesso (parecido com nata de leite), ardência ao urinar e desconforto durante a relação sexual. Quando esses episódios acontecem quatro ou mais vezes por ano, chamamos de candidíase de repetição. Essa condição pode estar relacionada a diversos fatores, como uso frequente de antibióticos, estresse, baixa imunidade, higiene íntima excessiva ou inadequada, uso de roupas muito justas, alterações hormonais (como o uso de anticoncepcionais) e diabetes mal controlado. A candidíase de repetição pode afetar bastante a qualidade de vida. Por isso, é importante prestar atenção aos sintomas e conversar com a ginecologista para investigar as causas e orientar os cuidados adequados.  

A menopausa é a fase em que a mulher para de menstruar de forma definitiva, marcando o fim do período reprodutivo. Ela costuma acontecer por volta dos 45 aos 55 anos, mas pode variar de mulher para mulher. Antes da menopausa, acontece o climatério, que é um período de transição em que os hormônios começam a diminuir e o corpo passa por algumas mudanças. Nessa fase, é comum sentir sintomas como ondas de calor, suores noturnos, alterações no sono, irritabilidade, ressecamento vaginal e mudanças no ciclo menstrual. A menopausa não é uma doença, e sim uma fase natural da vida. No entanto, os sintomas podem afetar o bem-estar e a qualidade de vida. Por isso, o acompanhamento com a ginecologista é importante para avaliar a saúde hormonal, orientar sobre reposição hormonal quando necessário e cuidar da saúde óssea, cardiovascular e emocional. Cada mulher vive essa fase de um jeito, e o mais importante é buscar informação e apoio para passar por esse momento com mais tranquilidade, equilíbrio e autocuidado.  

A adolescência é uma fase cheia de mudanças no corpo e nas emoções, e é também o momento ideal para iniciar o acompanhamento ginecológico. A primeira consulta pode acontecer logo após a primeira menstruação ou sempre que surgirem dúvidas ou desconfortos. O objetivo dessa consulta não é apenas examinar, mas orientar. Conversamos com a adolescente sobre o funcionamento do ciclo menstrual, higiene íntima, cólicas, mudanças hormonais, além de esclarecer dúvidas sobre o corpo, sexualidade e prevenção de infecções. Esse momento também é importante para criar um espaço de confiança, onde a adolescente se sinta à vontade para falar sobre suas inseguranças, receber informações corretas e aprender a cuidar da sua saúde íntima desde cedo. Nem sempre é necessário realizar exames na primeira consulta. O mais importante é a conversa, o acolhimento e a orientação. Com esse cuidado, a adolescente começa a construir uma relação saudável com o próprio corpo e com a ginecologia.  

A escolha do método contraceptivo é uma decisão importante para a saúde e o bem-estar da mulher. Cada mulher tem suas próprias necessidades, estilo de vida e objetivos, por isso é essencial escolher o método que melhor se adapta a essas características. A decisão deve levar em conta fatores como a saúde geral da mulher, se ela deseja ter filhos no futuro, a frequência de relações sexuais, o conforto com o método, e a segurança que ele oferece. A consulta com a ginecologista é fundamental para tirar dúvidas, discutir as opções disponíveis e entender os prós e contras de cada escolha. É importante lembrar que, além de evitar a gravidez, alguns métodos também ajudam a prevenir doenças sexualmente transmissíveis, e a ginecologista pode orientar sobre isso também. O método ideal deve ser aquele em que a mulher se sinta mais segura e confortável, garantindo eficácia e adequação ao seu momento de vida. A escolha do método contraceptivo deve ser revisada periodicamente, pois as necessidades da mulher podem mudar com o tempo. Portanto, sempre que necessário, é importante voltar à consulta para ajustar a escolha de acordo com novas fases da vida.  

A sexualidade é uma parte importante da vida de qualquer pessoa e pode ser influenciada por muitos fatores, como emoções, saúde física e mental, e a relação com o parceiro. Duas questões comuns que podem surgir durante a vida sexual são as variações na libido (desejo sexual) e a dor durante a relação sexual. A libido pode variar de pessoa para pessoa e, ao longo da vida, ela pode ser influenciada por diversos fatores, como mudanças hormonais, estresse, problemas de relacionamento, cansaço, questões emocionais e até o uso de medicamentos. É importante entender que a libido não é algo fixo; ela pode passar por altos e baixos e pode ser perfeitamente normal. Caso o desejo sexual diminua e isso cause incômodos, é sempre bom buscar a ajuda de um profissional para investigar as causas e, se necessário, encontrar maneiras de equilibrar essa questão. A dor durante a relação sexual (dispareunia) também é um problema que muitas mulheres enfrentam. A dor pode ser causada por diversos motivos, como falta de lubrificação, infecções, alterações hormonais, endometriose, entre outros. Quando a dor é persistente ou muito intensa, é fundamental procurar a orientação da ginecologista. O tratamento pode variar conforme a causa, e a solução pode ser simples, como o uso de lubrificantes ou o ajuste na forma de se relacionar, até tratamentos médicos específicos. Em qualquer um desses casos, o mais importante é não ignorar os sinais do corpo. A sexualidade deve ser uma experiência prazerosa e saudável. Portanto, é essencial conversar abertamente com a ginecologista, que pode oferecer apoio e ajudar a entender melhor o que está acontecendo, sempre buscando soluções para melhorar a qualidade de vida sexual.  

O parto humanizado é uma abordagem que prioriza o respeito à mulher, ao bebê e à família durante o nascimento, garantindo que as decisões sejam tomadas de forma compartilhada entre a gestante e a equipe de saúde. O objetivo é tornar o parto uma experiência positiva e segura, respeitando as necessidades e desejos da mulher, ao mesmo tempo em que se assegura o bem-estar do bebê. Nesse modelo de parto, o foco está no acolhimento, na redução de intervenções médicas desnecessárias e no apoio contínuo à mulher durante todo o processo. A ideia é que a mulher tenha liberdade para escolher as posições que melhor a confortam, evitar procedimentos invasivos sem indicação clara e poder ter a presença de uma pessoa de sua escolha, como um acompanhante, durante o trabalho de parto. O parto humanizado pode ocorrer em hospitais, com a presença de uma equipe preparada, ou até mesmo em casas de parto, sempre com a garantia de que a saúde da mãe e do bebê será monitorada. A comunicação aberta e o respeito ao tempo e ao ritmo da mulher são essenciais nesse processo, assim como o uso de técnicas de alívio da dor, que podem ser naturais ou médicas, de acordo com a preferência da mulher. A principal característica do parto humanizado é o respeito à autonomia da mulher, garantindo que ela se sinta segura, bem-informada e empoderada em todas as decisões que envolvem o nascimento do seu filho.  

O Implanon é um tipo de implante contraceptivo hormonal, um pequeno dispositivo flexível do tamanho de um palito de fósforo, que é colocado sob a pele, geralmente na parte interna do braço da mulher. Ele libera hormônios de forma contínua, prevenindo a gravidez por até três anos. A colocação do Implanon é um procedimento simples e rápido, realizado em consultório, com anestesia local. O médico faz uma pequena incisão na pele para inserir o implante, que fica bem posicionado debaixo da camada superficial da pele. O processo leva cerca de 10 a 15 minutos e, após o procedimento, a mulher pode voltar às suas atividades normais. O Implanon é uma opção eficaz, com mais de 99% de eficácia, e é especialmente indicado para mulheres que buscam uma contracepção de longo prazo e não desejam se preocupar com o uso diário de métodos como pílulas anticoncepcionais. Além disso, ele não interfere na amamentação e pode ser utilizado por mulheres em diversas fases da vida, dependendo da avaliação médica. É importante lembrar que, após a colocação, a mulher pode sentir alguns efeitos colaterais, como alterações no ciclo menstrual, dor no local de inserção ou alterações no peso, mas esses efeitos são temporários para a maioria das mulheres. Caso haja algum desconforto persistente, é essencial buscar orientação médica. Após três anos, o Implanon precisa ser retirado e, se a mulher desejar, pode ser substituído por um novo implante.  

  O DIU é um pequeno dispositivo inserido no útero, que oferece proteção contra a gravidez por vários anos, de forma prática e segura. Pode ser hormonal ou de cobre, e a escolha do tipo ideal é feita junto com a ginecologista, de acordo com o seu perfil e suas necessidades. A colocação é feita em consultório, de forma rápida, com todo o cuidado necessário para que o procedimento seja tranquilo. Antes da inserção, a paciente passa por uma avaliação completa, garantindo segurança e conforto em cada etapa. Após o procedimento, o acompanhamento é essencial para verificar a adaptação e garantir que o DIU esteja corretamente posicionado. É uma alternativa moderna para quem deseja liberdade, sem precisar se preocupar com o uso diário de outros métodos. Agende sua consulta e venha conversar sobre as melhores opções para você. Aqui, cada mulher é acolhida com atenção e orientação personalizada.